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Consumismo e escravidão

  • Foto do escritor: Aline
    Aline
  • 15 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de abr. de 2019

Sim, o título parece contraditório. Mas esse final de semana estava assistindo uma live da Sônia Remor enquanto fazia a janta (como uma boa adulta que aproveita bem seu tempo) e ela fez um comentário que me chamou muito a atenção. Ela falou sobre uma forma de escravidão que temos nos dias de hoje: você trabalha para pagar simplesmente pela sua comida, sua moradia e pelo que veste. Exatamente como no regime de escravidão que tivemos no Brasil do século XVI ao século XIX. Que precisamos trabalhar por essas coisas? Claro!!! O problema está em trabalhar só pra isso. Hoje em dia, mais do que nunca, precisamos de uma educação financeira que nos permita ter um pouco mais de liberdade e qualidade de vida.


A internet que nos dias de hoje está amplamente difundida e alcança quase todos os 210 milhões de brasileiros é uma fonte riquíssima de informação, inclusive no campo da educação financeira. Há canais do YouTube, blogs, livros e outras fontes maravilhoas de informação de qualidade nesse campo. Não tenho como citar todos, mas gostaria de destacar o Gustavo Cerbasi e a Nathalia Arcuri, que são meus favoritos. Se eu pudesse resumir o que eles falam, eu poderia dizer que eles tem dicas sensacionais de como não ser escravo do seu dinheiro, fazer boas escolhas financeiras e investimentos, e que você pode sim enriquecer nessa vida. Mas o trabalho, planejamento e escolhas pra isso dependem só de você.


Não sou contra o capitalismo, pois acho que é ele que de certa forma promove o avanço científico e tecnológico que permite nossa evolução como sociedade e maior conforto e qualidade de vida em muitos aspectos. Não sou muito fã, porém, do consumismo desenfreado que vem associado ao primeiro. Esse sim, nos torna escravos e está destruindo nosso planeta pelo consumo abusivo de nossos recursos naturais e descarte descontrolado de lixo que está adoecendo a Terra.


Há alguns anos assumi um estilo de vida mais frugal que tem me feito mais feliz e uma consumidora mais consciente. Gosto muito do conceito de minimalismo, apesar de não ser uma praticante ao pé da letra. Basicamente, eu tento descartar menos, aproveitar melhor o que tenho (comida, roupas, utensílios, etc.), entender um pouco mais da origem dos produtos que consumo, valorizar mais a produção local, e, claro, dessa forma gerar menos lixo e gastar menos. São as pequenas escolhas que fazemos no dia a dia que terão impacto imediato no nosso bolso, a médio prazo em nossa saúde e sociedade, e a longo prazo em nosso planeta e valores que ficarão para nossos filhos e gerações que estão por vir.


Espero que essa pequena reflexão te ajude a se tornar uma adulta cada dia menos escrava e mais consciente.


Beijos e até o próximo post! ;)


Photo by NeONBRAND on Unsplash



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