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Mudanças também mudam a gente

  • Foto do escritor: Aline
    Aline
  • 10 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura

Essa semana acordei adulta e mudei! Primeiramente, mudei de apartamento. Mudei de cidade. Mas o que mais mudei meu jeito de encarar mudanças. Nos últimos 5 anos, mudei 5x de casa, em três países diferentes. Toda vez que escutava a palavra “mudança” eu já ficava nervosa, de dar piriri e adoecer. Ok... Dessa vez eu também fiquei doente: uma sinusite ferrada, mas eu consegui encaixotar a casa toda “tipo de boas”.


É meio clichê, mas dessa vez eu decidi mudar a forma como encarar todo o transtorno associado à mudança, já que não havia o que fazer já que eu teria que mudar mesmo, independente do meu posicionamento. Não sei o que fez com que eu mudasse de perspectiva. Não sei se foi a maternidade, se foi a maturidade, mas o que importa é que mudou, não é mesmo? Não foi fácil, confesso. Meu marido trabalhou muito nos dias que precederam a mudança e fui eu que encaixotei praticamente a casa toda. A gente parece que não tem nada, pois prefere um estilo de vida mais minimalista, mas mesmo assim... Aff... Parece que não acabava nunca.


Dois adultos, uma bebê e dois gatos. Quanta coisa que se usa para viver no dia a dia. Mas a parte boa de mudanças de casa é a oportunidade que temos de nos desfazermos de coisas. Eu tento (tento!) manter um bom rodízio das comidas e checar de tempos em tempos a caixa de remédios, mas sempre há itens que ficam velhos e eventualmente vencidos. Hora de descartar. O mesmo se aplica às roupas e calçados. Por mais que eu e meu marido não tenhamos tantas roupas e calçados assim, também nesse departamento sempre há aquelas peças que precisam ser doadas, descartadas ou eventualmente até vendidas pois não servem mais ou não fazem mais seu estilo. Roupas de criança? Nem se fala... Muita coisa para doar. E essas eu só doei mesmo, pois minha bebê ganhou muito e quis muito ajudar outras crianças que precisam assim como ela precisou durante o seu primeiro ano.


Enquanto eu encaixotava tudo e selecionava aquilo que não iria para a nova casa, eu aproveitei para refletir sobre muita coisa. Além da mudança em si e a forma como eu estava encarando ela, foi um momento de agradecimento. Agradeci por todas as bênçãos que tive naquela casa que foram desde a adoção de um gato, nascimento da minha filha, à formatura do marido, etc. Agradeci por cada peça de roupa de que me desfiz (kinda Marie Kondo way) e desejei que ela fizesse outra pessoa feliz ao ser vestida a partir daquele momento. Enfim... Essa mudança foi só mais uma das tantas que já fiz e das que estão por vir, mas também foi única pois muitas das experiências que tivemos nessa casa nunca irão se repetir. E como falei no início do texto, mudanças também mudam a gente. Se você acompanhou esse texto até aqui, espero que minha experiência possa contribuir para que você se torne uma adulta melhor. Seja em uma mudança de casa, de posicionamento ou de atitude.



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